As cartas das finanças, aqueles A4 dobrados em três que se abrem de lado, pelo picotado, e, em muitos casos, dividem o montante do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em duas prestações, a primeira para pagar em Abril e a segunda em Setembro, estão a chegar a casa dos proprietários nestes dias de Março. Salvam-se, por pouco tempo, os poucos que ainda estão isentos.
Já se sabe que as taxas do IMI vão subir (mais uma vez para valores superiores aos que estavam acordados com a Troika), com o Governo a aumentar antes de estar concluído o processo de reavaliação de todos os imóveis, que terminará em 2013, o que faz com que o Estado ganhe um ano extra nesta medida extra de austeridade. Não vale a pena negar, o aumento do IMI é mais austeridade sobre o pais.
Os anunciados limites máximos de aumento do imposto, por um período de transição de três anos, são paliativos que não se aplicam aos investidores no mercado imobiliário para o arrendamento urbano (é desejável que estes investidores o sejam durante mais de três anos), e não impedem, principalmente no que se refere às famílias mas também aos investidores, que os aumentos sejam uma nova medida de austeridade.
Num país que incentivou as famílias a adquirir casa própria, num processo que cativou mais de 75% das famílias, o valor do IMI das casas destinadas a habitação dos respectivos proprietários devia ser simbólico e muito diferente do IMI para segundas habitações e para investimento, sendo que nestes casos o exagero fiscal pode ser muito desastroso para a Economia e deverá ser sempre ponderado e evitado.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
Os anunciados limites máximos de aumento do imposto, por um período de transição de três anos, são paliativos que não se aplicam aos investidores no mercado imobiliário para o arrendamento urbano (é desejável que estes investidores o sejam durante mais de três anos), e não impedem, principalmente no que se refere às famílias mas também aos investidores, que os aumentos sejam uma nova medida de austeridade.
Num país que incentivou as famílias a adquirir casa própria, num processo que cativou mais de 75% das famílias, o valor do IMI das casas destinadas a habitação dos respectivos proprietários devia ser simbólico e muito diferente do IMI para segundas habitações e para investimento, sendo que nestes casos o exagero fiscal pode ser muito desastroso para a Economia e deverá ser sempre ponderado e evitado.
Luís Lima
Presidente da APEMIP
fonte: jornal i
Sem comentários:
Enviar um comentário