segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

RE/MAX CONSOLIDA LIDERANÇA COM CERCA DE 30 MIL TRANSACÇÕES EM 2011

A RE/MAX Portugal consolidou em 2011 a sua posição no mercado português, já que, apesar da crise, o ano passado foi o terceiro melhor ano de sempre da marca desde que opera em Portugal, há 11 anos.
No ano passado, a RE/MAX realizou 29.355 transacções imobiliárias, elevando para 87.464 o volume de transacções efectuadas nos últimos três anos.

A REMAX tem vindo a consolidar o negócio no país, assistindo-se à estabilização de número de agências (220) e de agentes (3011). Desde então, tem-se verificado uma consolidação da presença da RE/MAX no país, quer em transacções, quer em volume de negócios.

Foi em Lisboa que a rede realizou o maior número de transacções (cerca de 33% do total), seguida da zona Norte (18%) e linha de Cascais (11%). O Algarve e Alentejo representaram, conjuntamente, cerca de 11% do total de transacções.

A tipologia T2 representou cerca de 39% do total de transacções realizadas pela RE/MAX o ano passado (com um decréscimo de 1% face a 2010), seguido da T3 (30%) e T1 com 17% do total.

Pela primeira vez, o arrendamento igualou o número de vendas, tendo registado uma subida de 36% relativamente a 2010. Com a aprovação da nova Lei do Arrendamento é expectável que continue a conhecer um crescimento em 2012. O peso dos arrendamentos é mais significativo em Lisboa (58%), na linha de Cascais (57,5%) e linha de Sintra (54,5%).

Em 2012, a marca pretende focar a sua atenção no serviço ao cliente e, com isso, aumentar a quota de mercado, dos actuais 20% para 40% até 2014, aumentando a oferta e a variedade de serviços disponíveis.

Fonte: Re/Max

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

EM PORTUGAL NÃO HÁ BOLHA

A recorrente expressão bolha imobiliária pode ter as costas largas mas não deve servir para caracterizar as situações que resultam da dificuldade que existe actualmente em fazer encontrar a oferta com a procura, num quadro de escassez de crédito e de crescentes dificuldades no respectivo acesso.

Toda a gente reconhece que, em Portugal, os preços das casas não estão realmente inflacionados (uma das principais características de uma bolha imobiliária),e que existem, claramente identificados, interessados para uma grande parte da oferta imobiliária existente no nosso país.

O que acontece é que, uma fatia significativa desses mesmos interessados precisa de recorrer ao crédito e tem, no actual momento, grande dificuldade em obtê-lo, enquanto outros retardam a decisão de investir neste sector, até espreitando a possibilidade de uma quebra de preços que, a acontecer, seria desadequada.

Em Portugal não existem cidades fantasma, prontas a receber habitantes, construídas com base em pretextos bem pouco consistentes, como uma simples existência, no local da construção, de uma estação de metro, realidade que, infelizmente, existe e pode ser documentada aqui bem perto de nós, em Espanha.

Algumas periferias de grandes cidades ainda com casas devolutas são situações que se resolveriam se houvesse crédito para apoiar a procura e, principalmente, se houvesse a vontade de criar condições para o investimento neste sector, a pensar nos mercados do arrendamento urbano e da reabilitação urbana.

Luís Lima
Presidente da APEMIP

fonte: diário económico